Quando desejamos renovar a nossa bicicleta, temos tendência em perder-nos rapidamente com toda as peças a substituir, mas também com a questão da compatibilidade. Quanto à transmissão, a questão fundamental a colocar é se tem uma roda livre ou uma cassete?
É importante notar que são duas peças muito diferentes, apesar de serem frequentemente confundidas entre elas. A sua função e a sua localização são idênticas, mas é impossível montar uma cassete numa roda que é suposto ter uma roda livre, ou vice-versa.
- Sistema amplamente utilizado na maioria dos casos em bicicletas antigas (ou seja, anteriores aos anos 80).
- A roda livre aparafusa-se diretamente no cubo da roda, que está equipado com um sistema de roscagem.
- A vantagem da roda livre é que é composta por vários carretos montados entre eles e que formam um único bloco. Isto permite que a possas associar a peças de diferentes marcas sem ter problemas de compatibilidades.
- Atualmente, este sistema é muito frequente nas bicicletas.
- A diferença mais evidente é que encontramos aqui o que se denomina um cepo para cassete (peça preta muito larga). Este sistema permite que os carretos se insiram no cepo para cassete seguindo as ranhuras.
- A vantagem da cassete é que a substituição dos carretos é muito mais simples. No entanto, como muitos fabricantes têm cada um as suas próprias ranhuras, isto complica a compatibilidade das peças.
Desmonta a roda, depois gira a transmissão. Se tiveres uma cassete, as ranhuras no interior de um casquilho de aperto irão girar. Se tiver uma roda livre, os carretos giram mas no interior tudo fica fixo.