Nós de encordoamento, nós de ancoragem... Tutorial ilustrado para treinar com toda a segurança!
São os nós que garantem a tua segurança, por isso não podes mesmo enganar. Só existe uma opção: identificar o nó adaptado e treinar.
Em caso de dúvida? Recorrer à dupla verificação ou solicitar a revisão com um profissional!
Seguramente o primeiro que os escaladores aprendem para se encordoarem!
Um método com mnemónica? "Faço uma ponte, dou a volta à ponte e passo sob a ponte!"
(alguns lembrar-se-ão da versão menos adocicada, mas para evitar pesadelos, é melhor não a mencionar aqui ^^).
Atenção: passa-se em seguida a corda nos 2 pontos de fixação do retentor (exceto no caso dos arnêses com um só retentor). Antes de continuar o 8 no sentido inverso com a extremidade da corda.
NOTA: Jogamos pelo seguro e acompanhamo-lo sempre de um nó de ancoragem, deve assim prever previamente a quantidade de corda suficiente ;)
Preparas uma escalada e não queres correr riscos de queda? Os nós lais de guia têm a vantagem de ser mais fáceis de desfazer do que o nó de 8, mesmo depois de uma (ou várias) volta(s)!
Ainda assim, muito cuidado: poucos escaladores sabem fazê-los e, sobretudo, controlá-los. A dupla verificação torna-se então obsoleta... Este nó deve assim estar reservado aos escaladores experientes.
NOTA: Nó completamente inoperacional sem nó de ancoragem, perigo!
O nó dinâmico permite deslizar uma corda num mosquetão, absorvendo uma parte da energia. É por isso que pode servir para um primeiro de cordada para segurar o seu segundo ou para substituir um descensor em caso de rotura.
Dica: mantendo os 2 fios bem paralelos (à entrada e à saída do mosquetão), reduz-se o risco de criar torções (é o grande problema de segurança do nó dinâmico) ;)
Com este nó, recomenda-se a utilização de um mosquetão HMS (HMS significa, em alemão, Halb Mastwurf Sicherung, ou nó dinâmico). A sua forma confere-lhe uma maior abertura do dedo, o que facilita os manuseamentos.... E, é claro, deve sempre enroscá-lo muito bem!
Instruções: faça um anel em torno da secção inferior do mosquetão e, em seguida, passe o fio à frente da corda para deslizar um segundo anel no mosquetão. Ao apertar, sentirá imediatamente que a corda aperta o mosquetão, travando assim mecanicamente em caso de necessidade.
Perfeito para amarração à reunião quando temos pouca guia (longe) de amarração...
Fácil de fazer com uma mão, aperta-se e desaperta-se facilmente, facilitando assim o seu manuseamento.
Pequena dica da nossa equipa: se tiver possibilidade de escolher o equipamento, dê preferência à utilização de um mosquetão em pera (mais largo), para maior conforto.
Este nó deslizante permite unir duas cordas ou prender uma corda sobre ela mesma.
Coloque as extremidades das duas cordas frente a frente. Em seguida, faça um nó de pescador num dos fios.
Faça a mesma coisa, invertendo as cordas, ficando assim com dois nós de pescador.
Puxando as cordas, os nós apertar-se-ão e aproximar-se-ão até ficarem encaixados. Já nada aqui se deverá mexer!
Este nó não é um nó propriamente dito. Serve de segurança para bloquear a corda em caso de incidente nas descidas em rapel (num cenário de catástrofe, um escalador atordoado por uma eventual queda de pedras largaria o descensor e ficaria bloqueado graças ao nó de machard, não deixando a corda resvalar enquanto estiver inconsciente... para bom entendedor: o melhor é conhecer os procedimentos básicos ;).
A vantagem do nó de machard francês comparativamente com os outros nós de autossegurança (francês e, sobretudo, o prússico), é o facto de depois ser muito fácil de desbloquear. No entanto, as cordas com um diâmetro muito reduzido poderão apresentar uma menor capacidade de aperto.
Instruções: passe um anel de cordoleta dentro do mosquetão e, em seguida, enrole em espiral o anel em torno da corda de rapel e passe a outra extremidade por dentro do mosquetão (que não se deve esquecer de enroscar). E assim já pode descer!